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Instituição
O Centro Local de Animação e Promoção Rural (CLAP) foi criado em Outubro de 1991, na freguesia de Vila Chã do Marão, concelho de Amarante.
A Associação sem fins lucrativos adquiriu o estatuto de IPSS em Maio de 2001.
1991 - 1995: À Procura de Identidade
Os primeiros anos foram marcados por actividades de dinamização local e de mobilização dos recursos existentes nas freguesias no sentido de criar emprego e de fixar a população. Neste sentido foram desenvolvidas várias ações de formação e levado a cabo o projecto "Novas Oportunidades para as Mulheres".
Em 1995, o primeiro equipamento da Instituição é criado: a Creche e o Jardim-de-Infância, em Vila Chã do Marão.
Até 1996, a intervenção não tem uma área geográfica definida. É realizada em função do público-alvo definido pelos programas aprovados, independentemente da área. Assim, as acções desenvolveram-se tanto na cidade de Amarante, como na freguesia da sede (Vila Chã do Marão) e noutras freguesias do concelho.
A necessidade de dar respostas concretas e imediatas à população da freguesia de Vila Chã e freguesias vizinhas e a procura da sobrevivência económica da Instituição vão levar o CLAP a definir cada vez mais a sua intervenção na área social. Permanece sempre, no entanto, a preocupação e aspiração de intervir de forma integrada no meio, numa lógica de desenvolvimento local.
1996 - 2000: Afirmação da Intervenção Social
O equipamento criado (Creche e Jardim-de-Infância) veio trazer à Associação visibilidade e afirmação, tanto em termos de trabalho, como a nível de identificação com o meio, necessárias para iniciar uma nova etapa.
Com o programa "Ser Criança", a partir de Maio de 1996, desenvolve-se uma intervenção com as crianças dos 6 aos 11 anos de três freguesias - Vila Chã do Marão, Olo e Canadelo.
O projecto "Apoio ao Desenvolvimento Social" (INTEGRAR, Medida 1) veio reforçar esta intervenção através de: acções de formação, implementação e funcionamento de espaços de atendimento e informação; intervenção comunitária, através da realização de acções culturais com jovens.
Em outubro de 1997, tem início o Apoio Domiciliário a idosos, objeto de acordo com a Segurança Social.
É neste período que o CLAP desenvolve um conjunto de acções de formação em que participam essencialmente mulheres, todas elas com a perspetiva de criar condições para o desenvolvimento de actividades em meio rural. Na sequência destas acções, é constituída a empresa de inserção "Produção e Comercialização de Produtos Locais", com a participação de seis pessoas.
No início do ano 2000, fica concluída a obra do Centro Comunitário, em Vila Chã, (financiada em parte pelo Programa INTEGRAR, Medida 5).
Podemos considerar assim concluída a segunda etapa da vida da Instituição, etapa que produziu uma maior visibilidade local da Instituição, uma implantação no meio através de respostas concretas às necessidades da população, o alargamento da sua área de intervenção a mais duas freguesias, completando assim a cobertura da área das Fraldas do Marão.
Após 2000: Intervenção da Comunidade
O que poderíamos considerar uma terceira fase da Instituição, é marcada pela abertura cada vez mais acentuada à comunidade e a solicitação da mesma para participar na vida e nos destinos da Associação.
Em 2002, tem lugar a primeira reunião do Conselho Consultivo, para o qual a Instituição convida os actores locais das cinco freguesias. O objectivo consiste em que os participantes se expressem sobre a intervenção da Instituição e que apresentem propostas e sugestões para a melhorar. Esta dinâmica viria a facilitar a criação, em 2003 da Comissão Social Inter-Freguesias, no âmbito da Rede Social.
Ainda em 2002, tem início o projecto "Trabalho no Domicílio: Medidas e Estratégias de Intervenção", no âmbito do PIC EQUAL e de que a Instituição é um dos seis parceiros.
A UNIVA - Unidade de Inserção na Vida Activa, a funcionar a partir de Janeiro de 2003, vem trazer um complemento ao trabalho realizado ao nível da formação e representa um instrumento de apoio aos serviços de atendimento e informação, nomeadamente aos beneficiários do Rendimento Mínimo Garantido, medida em que o CLAP participa desde a sua criação.
Em 2009, o CLAP participa no projecto "Certificar, Qualificar e Animar o Desenvolvimento Local", levado a cabo pela ANIMAR (fundada em 1993), de que o CLAP é sócio fundador. O alargamento deste projeto a outas IPSS’s do concelho de Amarante, leva à criação, em 2010, da Rede Capacitar Tâmega, hoje constituída por treze Instituições.
2013: Implicações das realidades locais
O meio rural onde o CLAP se insere sofreu alterações significativas nos últimos anos, sendo o decréscimo da natalidade e o envelhecimento da população, assim como o declínio da actividade agrícola, as mais importantes e que tiveram implicações diretas na dinâmica, atividades e perspetivas da Instituição. O trabalho com a população idosa é agora uma das suas orientações estratégicas. Neste sentido são criados, no âmbito da Intervenção Comunitária, espaços permanentes de apoio e de dinamização de actividades com esta população, nas diferentes freguesias. Em 2016, abre a ERPI, uma parceria com a União de Freguesias de Amarante.
É objectivo do CLAP continuar a procurar soluções inovadoras para responder às necessidades da comunidade, em constante evolução, valorizando os recursos existentes.
Missão:
A missão do CLAP assenta em dois pilares:
Proporcionar respostas sociais adequadas à população mais carenciada, tendo em vista a melhoria das suas condições de vida e o seu bem-estar;
Promover dinâmicas de animação, informação e formação facilitadoras de aprendizagens contínuas e potenciadoras da criatividade das comunidades locais.
Visão:
Organização empenhada na dinamização da participação das comunidades locais para encontrar soluções criativas para o seu bem-estar.
Valores:
Os valores desenvolvidos pela organização são a solidariedade, a participação, a criatividade e a confiança.
Mesa da Assembleia Geral
Presidente: Manuel Silva Santos
1º Secretário: Rui Luís Ribeiro Coelho
2º Secretário: Maria do Carmo de Macedo Monteiro
Conselho Fiscal
Presidente: Manuel Teixeira Pinheiro
1º Vogal: José Domingos Pinto da Costa
2º Vogal: António Macedo Teixeira
Direção
Presidente: José Augusto Portela Magalhães
Vice-Presidente: António Francisco Esteves Aires
Secretário: Manuel António Leite Ribeiro
Tesoureira: Maria Augusta Vieira Martins
Vogal: Rui Manuel da Costa Leite